13 de outubro de 2010
2010 - Videodança: ISOLADO
Não confundam VIDEODANÇA com videoclip, ou com um mero registro coreográfico. Há muita pesquisa e um trabalho poético por detrás de uma videodança.
"A videodança pode ser definida como uma linguagem artística híbrida, que surge da combinação entre dança e vídeo. Ela afirma-se como uma linguagem de mediação tecnológica e não como um processo de colagem; tampouco como mera exploração de efeitos técnicos".
Trabalho de pesquisa da aluna e artista visual Mariáh Voltaire do curso de Artes Visuais com Ênfase em Computação da Universidade Tuiuiti do Paraná. Esse foi um primeiro experimento realizado a fim de fazer uma fusão entre a dança tribal e a videodança no Brasil, Mariáh Voltaire está sendo pioneira na pesquisa de videodança dentro do universo da dança tribal, e dará continuidade a essa pesquisa na Europa em 2011.
Texto sobre a videodança: ISOLADO
Há no mundo contemporâneo a necessidade de diluir e deslocar fronteiras culturais. Essa necessidade gerou mudanças nos comportamentos sociais, os meios de comunicação expandiram, e em reflexo, as pessoas se renovam a cada instante, aumentando a interatividade e a relação entre os indivíduos.
A possibilidade de usar o vídeo como um novo meio de conceber arte, fez com que a artista Mariáh Voltaire enxergasse uma nova realidade corpórea. Nasce dessa investigação uma nova linguagem, a videodança que transmite ao espectador de maneira simples e intimista, todo o sentimento da artista pela Dança Tribal. Em seus movimentos coreografados e isolados, Mariáh Voltaire redescobre a beleza de um visual étnico com trajes cheios de elementos tribais. Dialogando com o seu meio e tempo de modo fusivo, as imagens vêm acompanhadas de um discurso sonoro complementar que tem referência ocidental e oriental, com a intenção de preservar essa miscigenagem cultural.
"In the contemporary world there is a need for diluting and moving cultural boundaries. That need has led to changes in social behavio and midia leading to the revenuement of people, increasing the interactivity and the relationship between individuals. The possibility of using video as a new way of conceiving art, made the artist Mariáh Voltaire see a new corporeal reality. From this research a new language has been discovered, which transmits the video dance to the person who is watching a simple and intimate way, the whole feeling of the artist by the Tribal Dance. In their choreographed and isolated movements Mariáh Voltaire discovers the beauty of ethnic costumes filled with tribal elements. In dialogue with surroundings, the images are accompanied by an audible speech supplementary reference that has western and eastern, with the intention of preserving this cultural mixture".
Tradução: Maria Eduarda
Esse material foi exposto no MAC (Museu de Arte Contemporânea do Paraná) com o projeto "Possíveis Conexões".
No período de 07/10 à 13/03/2011
Possíveis Conexões trata-se de uma iniciativa do diretor do MAC, Alfi Vivern, de convidar as quatro instituições que ofertam cursos de Artes Visuais em Curitiba: UTP, FAP, EMBAP e UFPR para que juntas possam apresentar a produção de professores e alunos dos cursos. Nesta sua segunda edição do Possíveis Conexões, teremos a participação dos professores e alunos da UTP, alunos da EMBAP, alunos da FAP e alunos da UFPR.
AGRADECIMENTOS:
- Meu namorado Ricardo Gimenes por me ajudar a filmar e a editar o vídeo.
- Milla Jung (profesora de crítica de arte e artista plástica)por ser a primeira a compartilhar essa idéia de videodança comigo.
- Josélia Salomé, (coordenadora do curso), por me apoiar e vibrar junto comigo
- Viviane Mortean, por sempre me emprestar seus materiais de pesquisas de boa vontade
- Willian Sade (orientador do meu TCC), por me ajudar e apoiar
- Márcia Bony (amiga da faculdade), por sempre me apoiar e ajudar nos textos
- Haydé (professora) por corrigir meus erros gramáticos eternos
- CRISTIANE WOSNIAK por ter esclarecido minhas dúvidas sobre videodança
- Damballah Urban Tribal Dance
***E a todos os meus amigos que me apoiaram e vibraram junto comigo***.
5 de outubro de 2010
2010 - A Rita é Pop!
Alunos de arte da Universidade Tuiuti fazem exposição no Intercultural
Os alunos do último ano do curso de Artes Visuais da Universidade Tuiuti do Paraná, realizaram no dia 28 de setembro,no espaço expositivo do Intercultural, a exposição “Semelhanças Opostas” onde o público pode conferir os trabalhos produzidos durante suas trajetórias acadêmicas.
A mostra é composta por diversas linguagens artísticas, dentre elas: gravuras, instalação, objetos, fotografias e manipulação de imagens. Todas elas traduzem especificidades poéticas individuais.
Alguns trabalhos dialogam pelas semelhanças formais, mesmo com questões poéticas diferenciadas; em outros, percebemos técnicas distintas e poéticas semelhantes. E é justamente por estes pontos de contatos e divergências que a exposição torna-se instigante, exigindo um olhar mais atento do espectador.
Artistas com trabalhos em exposição: Adriana Vecchi, Denis Kiló, Gilvani Pinheiro, Lívia Rangel, Jaime Silveira, Mariáh Voltaire, Natália Saads, Stephany Santos, Suellen Floriano e Loraine Thais;
A exposição contou com a coordenação da professora Elisa Gunzi e com a curadoria da aluna Márcia Bony, que também é responsável pela elaboração do texto crítico.
A mostra permaneceu aberta do dia 28/09/10até o dia 28/10/10.
A RITA É POP
O trabalho em serigrafia onde tem estampado o rosto de Rita Cadillac discute a sexualidade à venda em cabines telefônicas públicas. Pequenos panfletos, que tem impressos corpos, que exibem bundas, seios e rostos desfigurados para não identificar a profissional que disponibiliza seu contato para diversão sexual. Em contraposto, em cima dessas impressões, há o rosto de um ícone sexual brasileiro, que é reconhecida por sua bunda! Não precisamos ver a foto de sua bunda para nos lembramos dela, só o seu rosto estampado em cima de tantas bundas nos diz muitas coisas. Garotas que se revelam exibindo seus corpos em telefones públicos.
MARIÁH VOLTAIRE
Título: A Rita é Pop
Técnica: Serigrafia sobre xerox
Dimensões: 29,7x42cm
Ano: 2010
Obs: Abram as imagens para vê-las ampliadas, desse modo vocês poderão ver melhor os detalhes dos xerox no fundo da tela. São panfletos de garotas de programa que peguei nos telefones públicos de Curitiba.
Os alunos do último ano do curso de Artes Visuais da Universidade Tuiuti do Paraná, realizaram no dia 28 de setembro,no espaço expositivo do Intercultural, a exposição “Semelhanças Opostas” onde o público pode conferir os trabalhos produzidos durante suas trajetórias acadêmicas.
A mostra é composta por diversas linguagens artísticas, dentre elas: gravuras, instalação, objetos, fotografias e manipulação de imagens. Todas elas traduzem especificidades poéticas individuais.
Alguns trabalhos dialogam pelas semelhanças formais, mesmo com questões poéticas diferenciadas; em outros, percebemos técnicas distintas e poéticas semelhantes. E é justamente por estes pontos de contatos e divergências que a exposição torna-se instigante, exigindo um olhar mais atento do espectador.
Artistas com trabalhos em exposição: Adriana Vecchi, Denis Kiló, Gilvani Pinheiro, Lívia Rangel, Jaime Silveira, Mariáh Voltaire, Natália Saads, Stephany Santos, Suellen Floriano e Loraine Thais;
A exposição contou com a coordenação da professora Elisa Gunzi e com a curadoria da aluna Márcia Bony, que também é responsável pela elaboração do texto crítico.
A mostra permaneceu aberta do dia 28/09/10até o dia 28/10/10.
A RITA É POP
O trabalho em serigrafia onde tem estampado o rosto de Rita Cadillac discute a sexualidade à venda em cabines telefônicas públicas. Pequenos panfletos, que tem impressos corpos, que exibem bundas, seios e rostos desfigurados para não identificar a profissional que disponibiliza seu contato para diversão sexual. Em contraposto, em cima dessas impressões, há o rosto de um ícone sexual brasileiro, que é reconhecida por sua bunda! Não precisamos ver a foto de sua bunda para nos lembramos dela, só o seu rosto estampado em cima de tantas bundas nos diz muitas coisas. Garotas que se revelam exibindo seus corpos em telefones públicos.
MARIÁH VOLTAIRE
Título: A Rita é Pop
Técnica: Serigrafia sobre xerox
Dimensões: 29,7x42cm
Ano: 2010
Obs: Abram as imagens para vê-las ampliadas, desse modo vocês poderão ver melhor os detalhes dos xerox no fundo da tela. São panfletos de garotas de programa que peguei nos telefones públicos de Curitiba.
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